Bem vindo a nova era onde o amor não é mais bem vindo, não antes de saber suas fontes de relacionamento. Venha para um mundo onde o status de um capitalismo chega antes de um aperto de mão de boas vindas. Conheça uma realidade onde uma amizade verdadeira é construída segundos após um clique de "like' em uma frase com erro ortográfico e anos de vizinhança não somam muito. Venha para esse universo onde um meio de comunicação serve para vender virgindade e o número de follower's vale mais que a honestidade. Diga "Oi" para uma população onde se respeitam fotos de unhas coloridas, reverenciam donos de corpos sarados e menosprezam aqueles que investiram em amor árduo suor na sua felicidade.
Uma década após a outra os valores são invertidos. Talentos são conhecidos, sábios desvalorizados e ousados são recompensados. Um céu onde uma tela de Screen serve para diagnosticar doenças e onde se encontra muito além de anti sociais da realidade mas perfis ricos e famosos em um mundo virtual e cheio de fantasias.
Produtos do marketing, seja ele instrumental ou multinível que envolvem sua mente, sentimentos e relacionamentos. Onde levar trabalho para casa eram casos rasos que causavam conflitos nos relacionamentos, vive-se onde não se relacionam por medo de atrapalhar o seu trabalho.
Mídia mais ricas que os governos, governos mais pobres do que ensinadores de fundamentos. Artistas poluídos e vendidos pelo ganha pão. Estudam e preparam se para apresentar algo "espontâneo" que treinaram por meses. Uma plateia que aplaude por um "bis" procurando recompensar na a emoção o seu tempo gasto ali. Países democráticos vivem uma ditadura, não a militar mais a oculta, e países monárquicos constroem famílias super satisfeitas com o alto nível de vida que é dado.
Acreditava por anos que o fim dos tempos seria em guerra, ou em fome. Talvez uma nova doença devastaria toda população. Que tolo. O fim chegou e nem nos damos conta disso. E sem contar que o fim pode chegar para qualquer um sem estar preparado. Saber que não preciso mais ficar velho para me despedir me obriga a crescer preparando minha partida.
Estamos tão monopolizados a como agir, como pensar, como amar. Nossas mentes respondem de forma remota, nossas atitudes como reflexo de subliminares que recebemos sem perceber. Uma mistura de sentimentos e ideologias destorcidas. Vivemos sem conhecer nossos maiores vínculos e morremos sem descobrir quem realmente quem somos. Pouco tempo para viver o muito que nosso potencial nos oferece.
Seria de maior importância se aprendêssemos valorizar o calor de um abraço em vez de números braços cansados trabalhando. Sorrisos sinceros e duradouros em vez de apenas clientes de dentes que brilham em clínicas milionárias. Coração que esquenta de paixão e barriga que gela de ansiedade. Música sem comércio, comédia sem pornografia, arte sem status. Torço para que o próximo mundo criem robôs, quem sabe eles evoluam e aprendam a ser humanos e inventem um coração funcional.
Muito pertinente suas colocações! Estamos realmente vivendo numa era onde tudo é descartável, inclusive os relacionamentos. Vale mais correr atrás de números, do que de qualidade. Vale mais a pena viver na supercialidade, do que ter relacionamentos mais profundos. Um mundo onde todos parecem querer aparentar o que não são, para inserir-se em algum meio. Triste realidade!
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